terça-feira, 20 de outubro de 2009

Conselho contribui para o Projeto Casa Abrigo

O Conselho da Mulher contribuiu com a decisão e elaboração do Projeto “Casa Abrigo para a Mulher”, apresentado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM).

As Casas-abrigo constituem-se em uma das ações de um programa de políticas públicas de prevenção, assistência e combate à violência doméstica e de gênero.

O objetivo geral das Casas-abrigo é garantir a integridade física e/ou psicológica de mulheres em risco de vida e de seus filhos de menor idade (crianças e/ou adolescentes), favorecendo o exercício de sua condição cidadã e de seu valor de pessoa sabedora de que nenhuma vida humana pode ser violentada.

É um serviço de caráter sigiloso e temporário, onde as mulheres poderão permanecer por um período determinado, durante o qual deverão reunir condições necessárias para retomar o curso de suas vidas.

Já temos a DEAM, teremos em breve o Centro de Referência da Mulher e estamos esperançosas por uma resposta afirmativa em relação ao Projeto Casa Abrigo.

As Instituições que fazem o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher reúnem forças para que Paulo Afonso/BA se torne uma referência para outros municípios na defesa e promoção dos direitos da mulher. Assim seguimos a luta e com ela muitas conquistas!!!

Quer saber mais sobre o que é Casa Abrigo para a Mulher? Escreva para este conselho:
cmdmpa@gmail.com

Foto: www.baixaki.com.br/papel-de-parede/21805-ninh...

sábado, 17 de outubro de 2009

CAMPANHA NACIONAL "Mais Mulheres no Poder" COM PODER É CLARO!

O Brasil ocupa uma das últimas posições no ranking da IUP, com aproximadamente 10% de presença feminina na Câmara dos Deputados e no Senado. O percentual é muito baixo, também, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais, entre 11% e 12blico, o da política, culturalmente reservado aos homens. Corrobora para a manutenção desta desigualdade no Parlamento o não cumprimento por parte dos partidos políticos brasileiros da legislação que assegura uma cota por sexo, mínima de 30% e máxima de 60%, para as candidaturas nas eleições proporcionais. A Lei não impõe sanções ao seu descumprimento. Tais distorções fazem com que a democracia brasileira não seja representativa e participativa em relação a todos os segmentos da sociedade.

Inspiradas em Margarida Alves, Nisia Floresta e tantas outras mulheres que viveram suas vidas lutando pela democracia e pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, devemos querer e muito fazer para termos MULHERES NO PODER, com poder.

"...Devemos mudar a natureza do poder ao invés do poder mudar a natureza das mulheres".
Bella Abzug (Feminista)